Um dos motivos mais citados quando se questiona a importância de investir no mercado internacional é a diversificação da carteira.
Para especialistas, a opção por diversificar a partir de aplicações em um mercado mais seguro é fundamental para quem quer se proteger das oscilações do câmbio, especialmente pelo histórico do Brasil de altos e baixos econômicos e políticos.
Quando você constrói uma carteira de investimentos no Brasil, somente com ativos nacionais, caso o país tenha algum um problema, comece a sofrer por algum movimento interno, político ou eventualmente algum fator local de risco, sua carteira inteira sofre pois todos os seus ativos estão associados ao risco Brasil
Portanto, compor uma carteira de investimentos incluindo ativos externos de países mais seguros economicamente teria como vantagem a possibilidade de fugir do risco Brasil.
Além mais a diversificação é fundamental para a construção de um portfólio. Por mais que o Brasil tenha muito potencial, o fato é que a nossa história econômica e política nos faz ser sim um local de investimento de risco.
Um outro ponto bastante citado é o fato do consumo dos brasileiros ter se tornado bastante dolarizado. A partir dos anos de 1990, com as políticas de abertura econômica realizadas pelos governos Fernando Collor (1990-1992) e Fernando Henrique Cardoso (1993-2003), o brasileiro começou a ter muito acesso a produtos estrangeiros.
Mesmo que a abertura comercial do Brasil ainda não seja tão ampla, grandes marcas listadas nas bolsas dos EUA, como por exemplo, Netflix, Google, Amazon, Coca-Cola, Disney, Apple, Microsoft, entre outras, fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros.
Sendo assim, a nossa cesta de consumo sofre uma influência muito maior do dólar do que podemos pensar em um primeiro momento. Por isso, é importante que a gente equacione isso tendo também ativos dolarizados, porque passivos em dólar nós já temos
Além do investimento no exterior permitir acesso a grandes empresas do cotidiano, a gama de ativos listados nas bolsas norte-americanas, por exemplo, é muito mais ampla do que no Brasil.
Segundo dados da Planejar, o Brasil representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) global, 2% do mercado de renda fixa e 1% das ações de todo o mundo.
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